18/03/2009

Funções de linguagem

Vou tentar explicar de formas mais simples. Os textos que nos são passados tem uma linguagem muito complexa, dificil de entender as vezes.

Função Referencial: É centrada no assunto relacionado à quem emite e a quem recebe determinadas informações (Emissor e Receptor). Exemplo: O emitente de um jornal vai procurar sempre ofecerer informações reais, sem opiniões próprias, de forma bem clara, objetiva e precisa. Toda a sua atenção é voltada ao conteúdo, ou seja, há uma preocupação de sua parte em passar as informações. Usa-se, em regra geral, a 3ª pessoa do singular.
Geralmente, quem usa essa função, são jornalistas, cientistas e instituições que tem como objetivo informar as demais pessoas.

OBS: Essa função pode ser chamada também de função denotativa.

Traduzindo em poucas linhas, a função referencial ou denotativa centra-se na informação, de modo que ela atinja o receptor sem deixar nenhuma dúvida ou duplo sentido.

Função conativa e a mensagem centrada no destinatário: Para melhor entendimento, a palavra "conativa" significa "Processo de ação intencional sobre outra pessoa". Sabendo esse conceito, fica mais fácil de assimilar a função conativa, que acontece quando o produtor da mensagem tenta "manipular" o receptor, influenciar, envolver, etc...
Nesse caso, o autor se comunica de acordo com seu alvo. Se ele vai se dirigir a um grupo de sem-tetos, onde todos foram apenas alfabetizados, ele vai usar uma diálogo mais comum, de mais fácil compreensão para aquele grupo de pessoas. Se for para uma camada intelectual da sociedade, ele terá que usar uma linguagem mais sofisticada, culta.
Nessa função, o "autor" se comunica impondo fatos, "mandando" (usando verbos no imperativo, com o intuito de persuadir o leitor), usa pronomes da segunda pessoa (tu ou vós; mas já nos habituamos a falar você ou vocês), e vocativos (Vocativos são termos não subordinados a outros na oração e usados para nomear pessoas ou coisas. Usam-se vírgulas para separá-los. Ex: Por gentileza, Marcos, deixe o seu currículo na minha mesa). Fazendo o uso dessas três caracteristicas, o "autor" terá, de certa forma, mais "intimidade" com o leitor; irá cativa-lo mais, como se a conversa fosse entre os dois.